segunda-feira, 14 de março de 2011

Pra quê?


Para que serve grampeador?
Amo folha avulsa como um leque.

Por que não organizas as fotografias?
As fotos misturadas são sinceras.

Será que a água benta é filtrada?
Deus também contamina.

Fabrício Carpinejar

sábado, 5 de março de 2011

Aprenda a escutar seu coração...


... havia setenta e cinco pessoas no saguão, contudo apenas uma menininha de sete anos ficou sabendo como era sentar-se sobre o piso de mármore.

Quão genuína será a minha capacidade de amar se eu não tiver com quem compartilhar uma risada, uma delicadeza ou mesmo meus sonhos?

Hugh Prather

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O pensamento pedagógico positivista


Isidore Auguste Marie François Xavier Comte nasceu em Montpellier, França em 19 de janeiro de 1798 e faleceu em Paris em 5 de setembro de 1857, fundador da Sociologia e do Positivismo.

Para Comte a Política deveria ser uma ciência exata, ele substruiu a igreja, combateu o espírito religioso propondo a chamada “religião da humanidade” por anseios de uma reforma intelectual e social.

Comte acreditava nas “três etapas da humanidade”:

1 – O estado teológico, onde o homem explicava a natureza por agentes sobrenaturais.

2 - O estado metafísico, onde tudo se justificava através de noções abstratas, “essência, substância e causalidade”.

3 – O estado positivo, o estado atual, onde buscam-se as leis científicas.

A filosofia positivista de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. Sua visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos como a existência de um Deus ou natureza e pesquisa suas “leis”, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.

Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" ou seja, conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Assim, a previsão científica caracteriza o pensamento como positivo.

Destas leis, ele deduziu o sistema educacional. Comte afirmava que em cada homem as três fases se reproduziriam, ou seja, cada “ser” repetiria as “fases da humanidade”.

Então seguindo Comte veio Herbert Spencer, admirador profundo da obra de Charles Darwin: e dono da expressão: “que sobreviva o mais apto” .

E em suas obras Spencer procurou aplicar as leis da evolução a todos os níveis da atividade humana. Herbert Spencer é considerado o "pai" do Darwinismo social embora jamais tenha utilizado tal termo. Spencer também buscou saber quais conhecimentos realmente importavam para os indivíduos se desenvolverem, sua conclusão foi que antes de mais nada, necessitavam possibilitar de uma vida melhor com relação à saúde, ao trabalho, à família, para sociedade em geral. Para Spencer a educação consistia em obter preparação completa do homem para a vida inteira. Influenciado por ideais naturalistas de Rousseau ele deu grande importância à educação física e ao estudo da natureza. Herbert Spencer foi cientista e matemático, sempre mostrou interesse nas ciências sociais, foi o maior nome e representante do positivismo, corrente fundada por Augusto Comte.

Um dos principais nomes na sociologia da educação positivista; Émile Durkheim, mais conhecido como sociólogo, também foi pedagogo e filósofo, nasceu na França em uma família de rabinos, foi o sucessor de Augusto Comte na França.

Durkheim considerava a educação como um reflexo da sociedade. “A educação é um fato fundamentalmente social” (Émile Durkheim)

Para Durkheim a sociedade era comparada a um animal qualquer, que possui um sistema complexo de órgãos com diferentes funções, alguns naturalmente mais privilegiados, sim, mas nada modificável. Sua teoria educacional opõe-se à de Rousseau. Enquanto este afirmava que o “homem nasce bom” e a sociedade o perverte, Durkheim declarava que o “homem nasce egoísta” e só a sociedade através da educação pode torna-lo solidário.

Educação: ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontravam ainda preparadas para a vida social”. (Émile Durkheim)

A educação é a ação exercida por gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparedas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver , na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine”.

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. São Paulo, Melhoramentos, 1955.

Dylon Zatorski 10/11/10

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Mal Estar na Civilização


A sociedade exerce uma força realmente incrível sobre nós, comunmente somos expostos a falsas impressões e isso não se deve somente às diferenças de pensamento ou ações alheias.
Pensemos no seguinte caso, Freud afirmou que não há nada que possamos estar mais certos do que o sentimento de nosso eu, nosso próprio ego, ou seja; a experiência que cada indivíduo possui de si mesmo, ou concepção dele para com o mundo faz sua personalidade própria, a parte de cada um em contato direto com a realidade, comprovação e aceitação, (a realidade é a única fonte de todo nosso sofrimento, com a qual é impossível viver; se quisermos ser felizes teremos que romper todas as relações com ela), no entanto isso pode levar à falsas impressões e a certos conflitos.
Há casos em que o sentimento de nosso ego está sujeito a distúrbios de seguinte modo; nossas lembranças podem ser preservadas para sempre, dependendo o grau de intensidade, porém às vezes algumas nos parecem estranhas a nós mesmos, e em outros casos atribuimos ao mundo idéias que se originam de nosso ego, sendo assim o ego não têm fronteiras permanentes.
Então ego vs. mundo externo, nosso ego é um mero resuldado do meio ou o meio é um resultado de cada um de nós?
O ego, é representado também por algo externo, um "objeto", como quando um bebê está com fome, deseja este "objeto", o seio da mãe então ele grita com fome, essa é a questão o mero propósito da vida é o prazer de cada ego? Bom, cada vez mais as pessoas têm esquecido o que realmente tem valor na vida e buscam poder, riqueza e sucesso.
Neste ponto passamos para o ego que era algo único, distante do resto, e vamos para outro ponto de vista, o ponto "fora do comum" que Freud nomeou como não patológico, o sentimento do amor que podemos também considerar atualmente como uma mera paixão ou obsessão por algo e/ou alguém, neste caso fora do comum o homem se declara uno, um só, ele a sua paixão e/ou obsessão; Freud afirmou que nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos; pois podemos perder então o nosso "objeto". Aí então o ego serve de fachada pois a ideia de ego entra em contradição.
O ego se muitas vezes em má experiência se distanciará cada vez mais do mundo externo, buscará então os prazeres vindos do íntimo. Goethe: “Nada é mais difícil de suportar que
uma sucessão de dias belos".
Não nos sentimos totalmente confortáveis na atualidade, mas e sobre as civilizações anteriores? Sentiam se eles melhores em relação a nós?

(O Mal Estar na Civilização) FREUD

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Arco-íris (Kokorono-Niji)


Saudade é a lembrança
Do amor que um dia deixei ali
Saudade é nostalgia
Do Japão que nunca esqueci
Boneca linda, dourada
O sol que nasce vem me contar
Que nos teus olhos iluminou duas pérolas a rolar

Se você não me esqueceu
Sei que também vou lembrar
Do abraço que te dei, meu bem, no momento de voltar
Saudade é a lembrança
Do amor que um dia deixei ali
Saudade é nostalgia
Do Japão que nunca esqueci


Saudade é nostalgia do Japão que nunca esqueci

(Os Incríveis)

O Retorno de Saturno


Visão do espaço estamos tão distantes
se acelero os passos sigo a voz do meu coração
Ontem eu fui dormir mais tarde um pouco

E tudo vai indo bem

Venço o cansaço e o medo do futuro
No teu abraço é que encontro a cura do mal
Hoje eu acordei te quis por perto

E você não sai do meu pensamento
E eu me questiono aqui se isso é normal
Não precisa ser de novo assim tudo igual

Entre o retorno de saturno e o seu,
Busco uma resposta que acalme o meu coração
Do amanhã não sei o que posso esperar

E você não sai do meu pensamento
E eu me questiono aqui se isso é normal
Você não sai do meu pensamento
E eu me pergunto aqui, se o natural

Vai dizer que o amor chegou no final
Não precisa ser de novo assim tudo igual

Detonautas

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Thales de Mileto


"O que há mais difícil neste mundo é o homem conhecer a si mesmo". 

"Procure sempre uma ocupação e quando o tiver não pense em outra coisa além de procurar fazê-lo bem feito".

"Toma para ti o conselho que dá aos outros".

Tales de Mileto foi o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. Ele é o marco inicial da filosofia ocidental. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 624 ou 625 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C..