segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Mal Estar na Civilização


A sociedade exerce uma força realmente incrível sobre nós, comunmente somos expostos a falsas impressões e isso não se deve somente às diferenças de pensamento ou ações alheias.
Pensemos no seguinte caso, Freud afirmou que não há nada que possamos estar mais certos do que o sentimento de nosso eu, nosso próprio ego, ou seja; a experiência que cada indivíduo possui de si mesmo, ou concepção dele para com o mundo faz sua personalidade própria, a parte de cada um em contato direto com a realidade, comprovação e aceitação, (a realidade é a única fonte de todo nosso sofrimento, com a qual é impossível viver; se quisermos ser felizes teremos que romper todas as relações com ela), no entanto isso pode levar à falsas impressões e a certos conflitos.
Há casos em que o sentimento de nosso ego está sujeito a distúrbios de seguinte modo; nossas lembranças podem ser preservadas para sempre, dependendo o grau de intensidade, porém às vezes algumas nos parecem estranhas a nós mesmos, e em outros casos atribuimos ao mundo idéias que se originam de nosso ego, sendo assim o ego não têm fronteiras permanentes.
Então ego vs. mundo externo, nosso ego é um mero resuldado do meio ou o meio é um resultado de cada um de nós?
O ego, é representado também por algo externo, um "objeto", como quando um bebê está com fome, deseja este "objeto", o seio da mãe então ele grita com fome, essa é a questão o mero propósito da vida é o prazer de cada ego? Bom, cada vez mais as pessoas têm esquecido o que realmente tem valor na vida e buscam poder, riqueza e sucesso.
Neste ponto passamos para o ego que era algo único, distante do resto, e vamos para outro ponto de vista, o ponto "fora do comum" que Freud nomeou como não patológico, o sentimento do amor que podemos também considerar atualmente como uma mera paixão ou obsessão por algo e/ou alguém, neste caso fora do comum o homem se declara uno, um só, ele a sua paixão e/ou obsessão; Freud afirmou que nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos; pois podemos perder então o nosso "objeto". Aí então o ego serve de fachada pois a ideia de ego entra em contradição.
O ego se muitas vezes em má experiência se distanciará cada vez mais do mundo externo, buscará então os prazeres vindos do íntimo. Goethe: “Nada é mais difícil de suportar que
uma sucessão de dias belos".
Não nos sentimos totalmente confortáveis na atualidade, mas e sobre as civilizações anteriores? Sentiam se eles melhores em relação a nós?

(O Mal Estar na Civilização) FREUD

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Arco-íris (Kokorono-Niji)


Saudade é a lembrança
Do amor que um dia deixei ali
Saudade é nostalgia
Do Japão que nunca esqueci
Boneca linda, dourada
O sol que nasce vem me contar
Que nos teus olhos iluminou duas pérolas a rolar

Se você não me esqueceu
Sei que também vou lembrar
Do abraço que te dei, meu bem, no momento de voltar
Saudade é a lembrança
Do amor que um dia deixei ali
Saudade é nostalgia
Do Japão que nunca esqueci


Saudade é nostalgia do Japão que nunca esqueci

(Os Incríveis)

O Retorno de Saturno


Visão do espaço estamos tão distantes
se acelero os passos sigo a voz do meu coração
Ontem eu fui dormir mais tarde um pouco

E tudo vai indo bem

Venço o cansaço e o medo do futuro
No teu abraço é que encontro a cura do mal
Hoje eu acordei te quis por perto

E você não sai do meu pensamento
E eu me questiono aqui se isso é normal
Não precisa ser de novo assim tudo igual

Entre o retorno de saturno e o seu,
Busco uma resposta que acalme o meu coração
Do amanhã não sei o que posso esperar

E você não sai do meu pensamento
E eu me questiono aqui se isso é normal
Você não sai do meu pensamento
E eu me pergunto aqui, se o natural

Vai dizer que o amor chegou no final
Não precisa ser de novo assim tudo igual

Detonautas